quinta-feira, 28 de setembro de 2017




TEMOS O PRAZER DE INFORMAR QUE ESTE ROMANCE VEM SENDO CONTADO EM TEMPO REAL. NO BLOG TEM VARIOS ARTIGOS PUBLICADOS. É SÓ ACESSAR  E VÊ UMA BOA PARTE DA HISTORIA. APENAS O COMEÇO DEIXOU DE SER RELATADO NO BLOG MAS ESTÁ NO PERFIL DO FACE.  AGRADECEMOS A TODOS QUE ESTÃO ACOMPANHANDO. O FINAL AINDA NÃO SABEMOS, SÓ O TEMPO DIRÁ. ELE VAI NOS LEVANDO, NÓS ESCREVENDO E VOCÊ SE DIVERTINDO. – Zedival Poeta

VALDINHO MEU PRÍNCIPE – Mel Azevedo

É menino sonhador, você só nunca foi desonesto e ainda assim tentam te imputar essa macula.

Hoje não vou escrever ao meu Poeta meu  amor. Vou mostrar a Valdinho o príncipe de 2012, alguns escritos que constam nos meus diarinhos e relembrar algumas historias da sua vida. Pra quem não sabe o poeta é conhecido no meio da família como Valdinho, apelido que ganhou desde bebe, que se deriva do nome JosediVAL. Então pegaram o Val e acrescentaram o diminutivo DINHO.  Esse homem menino, sempre foi muito querido no seio familiar, por se tratar de uma pessoa prestativa, atenciosa, simples e que tem dons especiais. Quando garoto era muito requisitado para fazer cura de animais doentes. Existem muitas historias envolvendo esse dom, segundo conta Mainha.  Pois bem Valdinho, em 2012 quando nos conhecemos e  me deixou quase louca de paixão, passei a escrever no diarinho tudo que pensava de você, meus sonhos com você, etc, etc. Quando você vier, vamos ficar trancados e vou te mostrar tudo. Você vai se divertir bastante. Num desses sonhos, eu me encontrava com você num lugar muito bonito, de grandes cachoeiras, agora até acho que são as cataratas. E lá eu passava mal e desmaiava. Você corria comigo ao medico e logo era diagnosticado “GRAVIDEZ”.  Você se desmanchava em lagrimas, beijava minha barriga, me abraçava e não sabia nem o que fazer. Será mesmo que esse destino está traçado?... vamos esperar. Olha esse outro escrito; Valdinho você veio, mexeu com meu coração e foi embora sem me dizer quando volta. Vou rezar todo dia pra você voltar logo, vou até fazer promessa, porque senti que foi um pedaço de mim com você. ( Isso foi em 2013. O pior é que até hoje rezo mesmo pra você voltar pra mim. Santo Antônio já deve até ter virado as costas pra mim, de tanto que peço dele. Kkkk...). Vê esse outro de 2014; Valdinho, meu amor, por onde você andará. Não tenho noticias suas, não ouço falar de você. Nem uma carta, nem um recado, nenhuma noticia pra matar a saudade, apenas meu coração  fala com você toda noite e me diz pra te esperar que você vai voltar. (ah meu Deus, não é que voltou mesmo!). Olha esse outro de 2015; Valdinho, fui assistir um casamento e durante a cerimonia, eu me via com você numa cerimonia igualzinha. Será que você vai voltar pra mim?... kkkk... São tantos escritos no diário que só você vendo.   Valdinho, outro dia Mainha contava algumas das historias da D. Eudocia sobre você. E uma nos leva as lagrimas e até já vi esse poema na sua pagina:  LUTA E DIGNIDADE. Pois bem, D. Eudocia falou a Mainha, que quando vocês chegaram em Campina numa situação muito difícil, você e ela iam fazer frete na feira de Campina, carregando o rancho das madames, mas, ela te pedia para não falar nada a ninguém. Não queria que a família soubesse da situação.  O mais impressionante é que você só trouce o assunto a publico, anos depois do falecimento dela. 

Não é tão fácil relembrar essa época.  Luta, sofrimento, saudades e lagrimas se misturam ao mesmo tempo. Ai... quanta emoção. Minha saudosa mãe, minha guerreira, que Deus te ilumine.

Tem muitas outras historias envolvendo você, que nos leva as lagrimas e outras a boas gargalhadas. Mainha também conta a da Manequim da Loja José Araújo , quando você foi com a Dorinha comprar o enxoval de casamento dela e lá, quando viu a manequim pelada se assustou e acabou se perdendo da Dorinha em Campina. Kkkkkkk... essa é motivo de boas gargalhadas. Mainha se diverte com ela. Mas... as demais, como a da vaca de Manoel Braga que você curou... ah!.. essa não tem como não se comover. Toda vez que você ia na fazenda que seu Manoel tomava conta, a vaca ia ao seu encontro, uivava , te cheirava todo e te seguia pra onde você fosse. Até dentro de casa ela queria entrar. Santo Deus!... até os animais te amam. Bem, em 2012 você reclamou de quem matava as cascavéis e outros animais silvestres. Você falou inclusive aqui na fazenda que nós somos os intrusos e não eles, por isso precisamos aprender conviver com eles em harmonia. Parece que você é diferente em tudo. Você é único nesse planeta. Depois vou separar alguns escritos bem interessantes do diário e escrevo um artigo sobre eles, vou pedir a Mainha pra lembrar de mais historias a teu respeito. São muitos diários. Acho que uns 10. Por hoje só quero te desejar que o Senhor te ilumine e te traga pra mim o quanto antes. A saudade está me consumindo.  Beijos da sua amada Mel Azevedo e abraços de Mainha e de Painho.

 Ai Mel, essa é a matéria mais emocionante. Estou tentando produzi-la, mas, a emoção atrapalha. 

MINHA PRINCESA, VOCÊ VIROU   ARQUEÓLOGA?.

Essa é uma realidade do Brasil, que precisa mudar. Espero vê os militares administrando esse país novamente. Com eles tenho certeza, essas desigualdade diminuirão. 



Ai, ai Mel... essas historias do tempo de criança, de garoto, me deixam muito emocionado e não tem como não chorar. São fatos que a memoria carrega. Essas historias com os animais são impressionantes. Mesmo agora depois de calejado elas ainda acontecem. Tenho um gato que envenenaram com droga a uns 4 anos. Ele estava desesperado na marquise da laje, sem enxergar nada. Percebi que estava com problema, com dificuldade subi e tirei ele. Verifiquei que estava com a pupila delatada e os olhos muito feio. Levamos ao veterinário e gastamos um troco pra salva-lo. Pois bem, ele não sai dos meus pés. Quando estou preocupado ou em estado depressivo, ele sente e fica preocupado comigo. Se eu vou me deitar, ele fica batendo na porta do quarto até eu abri, dai fica comigo. Acho isso interessante. O ser humano não tem esse espirito de gratidão e os animais têm. Fora a historia da vaca do Tio Manoel, tem outras sim, de animais que agradeciam e são muitas. Quando criança não podia vê um animal doente e já ia cuidar dele. Tem a da galinha da minha avó Nazinha. Kkkkk... toda vez que eu ia lá, ela ficava no meu pé e me bicava fazendo o maior aconchego. Sinceramente doce Mel, você tocou no meu ponto fraco. E a da cascavel?... aff, até fui no local relembrar agora em junho, com meu primo, neto do Tio Manoel, o Vamberto. Essa foi demais. Eu pescava, e antes de ir a pescaria tinha que matar caçotes ou anum preto pra fazer isca.   Estava perto de uma arvore esperando eles virem pra sentar e eu matar de baladeira. Quando de repente senti aquele troço esfregando entre as pernas. kkkkkkkkkkk... agora dá de rir, mas naquele dia... ah!... naquele dia gelei. Era uma baita cascavel. Parou bem no meio das pernas. Fiquei ali parado e ela mexia a cabeça pra um lado, pra outro, depois foi saindo de mansinho. Kkkkk... quando ela se foi... ah!... ai o bicho pegou. Deu cólicas, vontade de baixar as calças, fazer xixi e outras coisas. Sai correndo e fui embora. Kkkk... Mel, tem muitas e muitas historias dessa época. São emocionantes. – Quanto aos seus diarinhos, vamos tentar escrever algumas poesias dos seus escritos. Dessas frases acima, vou tentar escrever alguma coisa. Essa historia do frete na feira de Campina, não foi a única situação difícil. Em Campina eu vendi picolé, bombons, engraxei sapato, até conseguir um trabalho para aguar poste na INCOPRESA. Nessa empresa eu iniciei minha vida na área administrativa, graças a um fiscal do Ministerio do Trabalho chamado seu Brasil, que me conhecia do bairro dos Cuités, onde ele tinha uma pequena plantação de macaxeira e eu ajudava ele carregar, logo que chegamos em Campina. Eita como foi difícil!... mas valeu a pena. Eu consegui superar todos obstáculos que estiveram à minha frente.

Mel, vc é uma grande garota. Apesar de suas limitações, tenho certeza, vc vai ajudar mudar nossa região.  O meu legado ficará, justamente para se tentar ajudar mudar.

 Doce Mel, algumas dessas historias estão sendo relatadas no livro “MUÇAMBÊ”, que quero vê se termino ano que vem. Será um relato da historia completa. Desde a saída dos nossos ancestrais da Europa e vindo para o interior do Rio Grande do Norte, fugindo das guerras separatistas do Império Austríaco, de cujos mandatários eram os pais, irmão e demais membros da família da Imperatriz do Brasil, de quem minha mãe é descendente. É uma historia comovente, espero que venha contribuir para nossa cultura. Mel, por acaso a Lucia sabe mais ?... cutuca ela. Pode ser que tenha alguma especial que eu não lembre mais. Foram muitas, muitas mesmo. Bebezona, essa historia da minha vida, está quase toda contada em versos, e eu estava escrevendo elas em forma de livro com versos rimados. Dei uma parada porque o tempo é curto, mas, vou tentar concluir. Bebe, nossos jornais estão ficando muito longos e cansativos ao publico. Vamos tentar sintetizar mais.  Beijos do Menino pobre que o destino foi levando, levando e até hoje continua tocando sua vida. – Zedival Poeta.

Não podia deixar de homenagear esse Militar, que no momento mais difícil, se despojou de suas obrigações militares, para me estender a mão e ajudar naquele momento crucial. 

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