terça-feira, 19 de setembro de 2017






BALANÇA  MEU  BALANÇO

(Texto escrito por Mel, apenas melhorado pelo Poeta)

Na fazenda Bom Jesus em Serra Negra, tem uma área com arvores grandes e vários balanços para que os visitantes curtam momentos de lazer, ao sopro da brisa quando a tarde começa esquentar. Durante os dias que o Poeta esteve na fazenda, muitas atividades foram objeto de descontração, juntamente com Mel. Ela fazia de tudo para entreter o poeta e afastar de sua cabeça outro sentimento que não lhes deixava em paz(ele havia lhes confidenciado que seu coração andava atribulado). Numa dessas tardes, levou o poeta aos balanços.  Era cedo da tarde, por volta de 13;00 horas. Mel senta num balanço, e pede para que o poeta ficasse em pé segurando nas cordas, enquanto ela balançava. Foi um lazer total, nem quando criança o poeta havia experimentado tal experiência. Depois, ela pede para que ele sentasse no balanço, sentou no seu colo e começou o ritual de caricias. Carinhosamente ela o abraçava, beijava, acariciava todo seu corpo, enquanto com as pernas o poeta apenas dava um leve impulso no balanço. Tarde aconchegante, clima de serra em torno de 20º, ambiente convidativo ao amor. Foram aproximadamente três horas de caricias. Enquanto Mel, deixava o poeta em êxtase, ele  com muita malicia e ternura, acaricia seu corpo. Sussurrava nos ouvidos, fungava no pescoço, acariciava seus mamilos pequenos e durinhos, e de vez enquanto descia até o umbiguinho e a região pubiana, fazendo a Mel flutuar, gemer e soluçar. Não dava para ir além disso. 


A casa da fazenda ficava a vista. Quando o ocaso se aproximou, seguiram pra casa, onde Mel, serviu aquele café com pamonha, queijo, tapioca e outras coisas da região. Ela não tirava os olhos daquele que lhes causava frisson. Depois, de conversarem com D. Lucia (mãe de Mel), seguiram ao alpendre e foram continuar o aconchego na rede.  Não demora, por volta das 18:00, chega o Zeca (pai de Mel), que tinha trazido as vacas ao curral, e com uma chibata de coro, finge dá uma surra nos dois por baixo da rede. Depois abraça ambos por cima da rede, deseja felicidade e chora. Nesse momento o poeta se levanta em lagrimas com a cena, abraça o Zeca e agradece toda acolhida.- O poeta e Lucia são parentes próximo, foram  contemporâneos  em Barra de Santa Rosa e depois em Campina Grande, onde Lucia conheceu Zeca e se casaram, indo morar nas proximidades de Caruaru.- Zeca deixa os dois amantes a sós e vai com a Lucia. Ficaram na cozinha sem atrapalhar os amantes, que ferviam na rede.  Ora se balançavam, hora se abraçavam, se beijavam, se acariciavam, hora saiam correndo pelo grande alpendre como duas crianças. A cada corrida uma parada no para peito, e as vezes até bolavam no chão, num verdadeiro lazer, onde o principal ator, era o amor e presa, uma gazela sedenta e carinhosa, chamada MEL. 

O poeta muito precavido, não se deixou levar pelo momento e pela vontade da garota, e se absteve de ir as vias de fato, preservando sua forma original, de garota que jamais havia tocado num homem. Dias intensos de sedução frequentes, de fogo quente, onde aquela lareira transformava o poeta em brasa.  Ele se conteve e não se aproveitou da ingenuidade daquela que estava ali, toda pronta a ser sua mulher.  Passados os dias, o poeta viaja a Recife, deixando com ela e seus pais, o compromisso de voltar meses depois, para firmar seu compromisso, e selar o desejo de Mel. CASAR E FORMAR UMA FAMILIA.  – Mel/Zedival Poeta.


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