BALANÇA MEU BALANÇO
(Texto escrito por Mel,
apenas melhorado pelo Poeta)
Na fazenda Bom Jesus em
Serra Negra, tem uma área com arvores grandes e vários balanços para que os
visitantes curtam momentos de lazer, ao sopro da brisa quando a tarde começa
esquentar. Durante os dias que o Poeta esteve na fazenda, muitas atividades
foram objeto de descontração, juntamente com Mel. Ela fazia de tudo para
entreter o poeta e afastar de sua cabeça outro sentimento que não lhes deixava
em paz(ele havia lhes confidenciado que seu coração andava atribulado). Numa
dessas tardes, levou o poeta aos balanços. Era cedo da tarde, por volta de 13;00 horas.
Mel senta num balanço, e pede para que o poeta ficasse em pé segurando nas
cordas, enquanto ela balançava. Foi um lazer total, nem quando criança o poeta
havia experimentado tal experiência. Depois, ela pede para que ele sentasse no
balanço, sentou no seu colo e começou o ritual de caricias. Carinhosamente ela
o abraçava, beijava, acariciava todo seu corpo, enquanto com as pernas o poeta
apenas dava um leve impulso no balanço. Tarde aconchegante, clima de serra em
torno de 20º, ambiente convidativo ao amor. Foram aproximadamente três horas de
caricias. Enquanto Mel, deixava o poeta em êxtase, ele com muita malicia e ternura, acaricia seu
corpo. Sussurrava nos ouvidos, fungava no pescoço, acariciava seus mamilos
pequenos e durinhos, e de vez enquanto descia até o umbiguinho e a região
pubiana, fazendo a Mel flutuar, gemer e soluçar. Não dava para ir além disso.
A
casa da fazenda ficava a vista. Quando o ocaso se aproximou, seguiram pra casa,
onde Mel, serviu aquele café com pamonha, queijo, tapioca e outras coisas da
região. Ela não tirava os olhos daquele que lhes causava frisson. Depois, de
conversarem com D. Lucia (mãe de Mel), seguiram ao alpendre e foram continuar o
aconchego na rede. Não demora, por volta
das 18:00, chega o Zeca (pai de Mel), que tinha trazido as vacas ao curral, e
com uma chibata de coro, finge dá uma surra nos dois por baixo da rede. Depois
abraça ambos por cima da rede, deseja felicidade e chora. Nesse momento o poeta
se levanta em lagrimas com a cena, abraça o Zeca e agradece toda acolhida.- O
poeta e Lucia são parentes próximo, foram
contemporâneos em Barra de Santa
Rosa e depois em Campina Grande, onde Lucia conheceu Zeca e se casaram, indo
morar nas proximidades de Caruaru.- Zeca deixa os dois amantes a sós e vai com
a Lucia. Ficaram na cozinha sem atrapalhar os amantes, que ferviam na
rede. Ora se balançavam, hora se
abraçavam, se beijavam, se acariciavam, hora saiam correndo pelo grande
alpendre como duas crianças. A cada corrida uma parada no para peito, e as
vezes até bolavam no chão, num verdadeiro lazer, onde o principal ator, era o
amor e presa, uma gazela sedenta e carinhosa, chamada MEL.
O poeta muito
precavido, não se deixou levar pelo momento e pela vontade da garota, e se
absteve de ir as vias de fato, preservando sua forma original, de garota que
jamais havia tocado num homem. Dias intensos de sedução frequentes, de fogo
quente, onde aquela lareira transformava o poeta em brasa. Ele se conteve e não se aproveitou da
ingenuidade daquela que estava ali, toda pronta a ser sua mulher. Passados os dias, o poeta viaja a Recife,
deixando com ela e seus pais, o compromisso de voltar meses depois, para firmar
seu compromisso, e selar o desejo de Mel. CASAR E FORMAR UMA FAMILIA. – Mel/Zedival Poeta.
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