sexta-feira, 3 de março de 2017




INEBRIADO DE PAIXÃO – ZEDIVAL POETA


A energia que o corpo transmite e recebe, é algo tão sensível, que sequer temos capacidade de descrever. Os corpos têm uma energia que é transmitida sem sequer haver um toque. Quantas vezes, vemos alguém, até mesmo de longe  e somos atraídos por essa energia?...  Como explicar essa energia que sentimos e não vemos?...  é muito difícil. Sentir a gente sente, é atraído por ela, sofre por ela, se embriaga no êxtase que ela promove.


 Essa energia, quando não consumida leva a um estado de melancolia e obsessão que pode causar profunda depressão. Essa energia é o que chamamos de sentimento, amor, paixão. Pois bem, quem já foi fisgado por ela sabe seus efeitos. É um sofrimento prazeroso. Feliz daqueles que conseguem viver o fervor dessa energia.  Ela pega o corpo material e o espiritual, domina, quebra suas forças, invade nossa intimidade, as vezes até destrói a vida profissional, envolve os menos forte na dependência do álcool, das drogas e até destrói vidas.  Separa famílias, faz pessoas mudarem de lugar, abandonar planos e projetos pessoais, enfim, ela promove um inferno astral na vida dos que são tocados por ela.



 Essa energia deixa pessoas perambulando pelas ruas, sem ouvir sons, sem saber pra onde caminham, sem ter fome, sede, e as vezes até parecem inebriadas, desajustadas, abandonadas, desgostosas da vida, insipidas e sem destino.  Ficam num estado de melancolia e devaneio, que nem percebem o que se passa. É UM ESTADO DE ÊXTASE QUE ABSOLVE ESSE SER MELANCÓLICO QUE SEQUER, SENTE VONTADE DE VIVER.  ISSO É A ENERGIA DO SENTIMENTO, DO AMOR, DA PAIXÃO. Quando se é tocado por ela, necessário se faz, se desprover do egoísmo, de brios pessoais e procurar dialogar com a outra parte, sentir, descobrir se ela também sofre os efeitos dessa energia. Necessário se faz, descobrir  se  os corpos envolvidos nessa relação de energias, têm alguma compatibilidade. Sem compatibilidade de gênios, de cultura, hábitos e costumes, por mais que a energia tente dominar o meio, ele terá sempre uma divergência, que vai desgastar o fogo da energia e da relação e tudo acabará em desengano. – Zedival Poeta

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