sexta-feira, 8 de setembro de 2017




MEL COM FORMIGA - Zedival Poeta

Toda historia tem alguns momentos de descontração bem picantes. Nossa historia teve o seu primeiro momento numa caminhada pela bela Serra Negra. Saímos cedo . Eu a Mel, o irmão dela com a mulher  e mais uma prima com o namorado. Pegamos uma trilha e fomos caminhando a distancia uns dos outros. Num determinado ponto, deixamos a trilha principal e a Mel, falou ao irão que ia me levar para conhecer os tanques naturais nos rochedos. Eles continuaram na trilha e nós pegamos outra. Chegamos aos tanques, tudo muito lindo. Tomamos água, e ensaiamos uns amassos.  Dai ela me puxou pelo braço e me levou a uma parte do rochedo bem no pé da subida, onde tem umas arvores grandes. No rochedo tem uma cavidade que até parece uma cama na vertical. Encostamos lá sem observar o formigueiro bem no pé das arvores. Começamos se abraçar, se beijar, se acariciar, e a temperatura foi aumentado. Encostei ela na cavidade do rochedo e fui sussurrando ao pé do ouvido e descendo ladeira abaixo.

 Ela foi enlouquecendo e começou me apalpar bem forte por toda parte. Nesse momento já estávamos embevecidos. Quando passei pelo umbiguinho ela já estava em êxtase. Desci mais e cheguei a região pubiana, ela já  estava sem controle, puxava meu cabelos, empurrava minha cabeça mais pra baixo, pedia mais e mais. Cheguei  finalmente ao ponto de encontro do amor, tirei a proteção da calcinha e rolou aquele sexo oral. Ela gritava, gemia, se esticava, tentava subir de costas no rochedo. Eu aguentava e fazia mais e mais. 

Quando percebi que ela havia se aquietado, e estava desfalecida, fui dá um beijinho e senti as formigas subindo na minha roupa e me ferrando por toda parte. Kkkkkk... gritei e ela se assustou, também estava cheia de formigas,  dai  começamos correr no rumo dos tanques, tiramos a roupa pra tirar as formigas, e estávamos todos ferrados. Kkkkk... riamos como loucos. Ainda bem que não apareceu ninguém. Refeitos e catadas cada formiga. Tomamos banho e rolamos pela parte plana do lajeiro, rindo e se amando. Ela não sabia o que fazer. Parecia querer ficar ali mesmo. Não tinha domínio próprio, estava extasiada, acabada, dominada pela energia do amor. Afinal era seu primeiro homem, nunca antes havia sido tocada. Tudo era novidade. Sexo oral então... vixi... só ouvia falar, nem sabia como acontecia. Doravante a garota enlouqueceu e até na rede do alpendre queria que fizesse, e até fiz uma vez, sem que despertasse a curiosidade dos familiares. (ainda bem que eles não tem acesso ao face. 

Apenas o Carlos, irmão dela entra vez ou outra, mas não é chegado em ficar bisbilhotando.  Ela só agora que fica na minha cola, também não era de acessar a rede, nem perfil tem ainda. ). Então, depois dos tanques retomamos a trilha, e o percurso que era pequeno se tornou distante. Dávamos alguns passos e ela se pendurava no meu pescoço beijando, me acariciando, me agarrando. Até parecia que aquele seria o único dia da sua vida. Quando chegamos a sede da fazenda, já estavam preocupados que tivéssemos pegado alguma trilha errada ou algo acontecido.  O Carlos com a cara de sem vergonha, chega perto da gente e fala assim: “ e ai cunhado, o lajeiro estava gostoso?...”  e disparou na risada como quem tivesse visto algo. Depois cheguei com ele, só nós dois e perguntei: “porque me perguntou aquilo?”... me respondeu: “... se fosse eu no seu lugar, ainda estava por lá. Valdinho ela te ama cara, não perde tempo ”.  Daí entendi que todos torciam pela nossa união.  Os dias que passei na fazenda foram de lazer completo. A Mel não me dava descanso nem pra dormir, queria saber tudo. Pegava água, fazia merenda, servia café, almoço, jantar, e até a toalha do banho ia deixar na porta do banheiro. Dava sinais de que queria tomar banho comigo, mas havia o respeito  mutuo aos familiares. 

Diante das circunstancias, a única solução acabou sendo mesmo a rede. Lá a gente se agarrava, se namorava e tentava ir as vias de fato por baixo do lençol. Se alguém desconfiava, também não atrapalhava.  Enquanto assistiam novela e filmes, nós fazíamos nossa fita. Pena que os dias formam poucos e tive de me mandar pra Recife onde fui procurar local para me instalar. - O resto vocês podem vê nos outros artigos já publicados, inclusive a historia da gravidez de risco, que ainda causa problemas. – Zedival Poeta.  



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