terça-feira, 25 de abril de 2017






SUSPIROS DE UM CORAÇÃO
Sentimento é uma coisa muito fina. Sensibilidade é como a brisa que bate no corpo e faz a gente sentir aquela tranquilidade do seu frescor. Assim é a sensibilidade. Quando o sentimento está sendo correspondido, a gente sente o frescor da brisa, o corpo entra em estado de graça, a vida toda se enche de uma energia que faz a gente sentir o que chamamos de felicidade. Ou seja, uma alegria que passamos a usufruir, que sequer, paramos para vê o tamanho do prazer a que estamos envolvidos. É algo que até nos deixa extasiado, sem capacidade de enxergar o perigo que se aproxima, quando baixamos a guarda e o relacionamento fracassa.

Necessário se faz, que estejamos sempre controlando  essa energia, para que ela, não venha ultrapassar o limite da “RAZÃO”. Razão é a principal virtude, que precisamos seguir, para que não venhamos ser traídos por uma eventual frustração que atinja a sensibilidade e  fira o sentimento. Quando temos o sentimento ferido, o mundo desaba, ficamos estressados, deprimidos, entramos em depressão, e achamos que a vida não tem mais sentido.

Quando sentimos esse peso da desordem sentimental, precisamos de estrutura para aguentar o tombo, vez que, envolvidos no êxtase da felicidade plena, não aceitamos a quebra dessa energia que só dá prazer, prazer e prazer. Por essa ótica, precisamos sempre está vigilantes, quando a felicidade for em demasia e manter os pés no chão, controlar a emoção e regar o sentimento, pra uma eventual crise, para que não se possa abalar e vir a pique. O tombo só é grande, quando não estamos preparados para aliviar os efeitos da queda. Logo, se já existe uma preparação para os eventuais momentos de tensão, que são naturais, a queda acaba amenizada pela RAZÃO, e a sensibilidade sentimental não será tão afetada. Ou seja, precisamos sempre, está com os pés no chão, a vida não é só de flores, vez ou outra, encontramos os espinhos e precisamos saber desviar de suas pontadas.


O coração, que na realidade não é o criador do sentimento, ele apenas responde aos impulsos do cérebro, é quem sofre as consequências e lá vem o mal estar, o aborrecimento, a apatia, a raiva, o furor, a vontade de acabar o mundo, etc. Tudo isso, porque ele distribui ao corpo toda, a adrenalina gerada pela tensão absolvida. Daí, ele é crucificado, e dele vai saindo em forma de defesa, as respostas a agressão sofrida, que gerou o aumento da adrenalina. O coração não vê, não escuta, ele apenas sente os efeitos daquilo que os olhos viram, os ouvidos escutaram e a boca falou. Ele suspira e reage pelos outros órgãos. – Zedival Poeta

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