SUSPIROS DE UM CORAÇÃO
Sentimento é uma
coisa muito fina. Sensibilidade é como a brisa que bate no corpo e faz a gente
sentir aquela tranquilidade do seu frescor. Assim é a sensibilidade. Quando o
sentimento está sendo correspondido, a gente sente o frescor da brisa, o corpo
entra em estado de graça, a vida toda se enche de uma energia que faz a gente
sentir o que chamamos de felicidade. Ou seja, uma alegria que passamos a
usufruir, que sequer, paramos para vê o tamanho do prazer a que estamos envolvidos.
É algo que até nos deixa extasiado, sem capacidade de enxergar o perigo que se
aproxima, quando baixamos a guarda e o relacionamento fracassa.
Necessário se faz,
que estejamos sempre controlando essa
energia, para que ela, não venha ultrapassar o limite da “RAZÃO”. Razão é a
principal virtude, que precisamos seguir, para que não venhamos ser traídos por
uma eventual frustração que atinja a sensibilidade e fira o sentimento. Quando temos o sentimento
ferido, o mundo desaba, ficamos estressados, deprimidos, entramos em depressão,
e achamos que a vida não tem mais sentido.
Quando sentimos
esse peso da desordem sentimental, precisamos de estrutura para aguentar o
tombo, vez que, envolvidos no êxtase da felicidade plena, não aceitamos a
quebra dessa energia que só dá prazer, prazer e prazer. Por essa ótica,
precisamos sempre está vigilantes, quando a felicidade for em demasia e manter
os pés no chão, controlar a emoção e regar o sentimento, pra uma eventual
crise, para que não se possa abalar e vir a pique. O tombo só é grande, quando
não estamos preparados para aliviar os efeitos da queda. Logo, se já existe uma
preparação para os eventuais momentos de tensão, que são naturais, a queda
acaba amenizada pela RAZÃO, e a sensibilidade sentimental não será tão afetada.
Ou seja, precisamos sempre, está com os pés no chão, a vida não é só de flores,
vez ou outra, encontramos os espinhos e precisamos saber desviar de suas
pontadas.
O coração, que na
realidade não é o criador do sentimento, ele apenas responde aos impulsos do cérebro,
é quem sofre as consequências e lá vem o mal estar, o aborrecimento, a apatia, a
raiva, o furor, a vontade de acabar o mundo, etc. Tudo isso, porque ele
distribui ao corpo toda, a adrenalina gerada pela tensão absolvida. Daí, ele é
crucificado, e dele vai saindo em forma de defesa, as respostas a agressão
sofrida, que gerou o aumento da adrenalina. O coração não vê, não escuta, ele
apenas sente os efeitos daquilo que os olhos viram, os ouvidos escutaram e a boca
falou. Ele suspira e reage pelos outros órgãos. – Zedival Poeta
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